O que podemos aprender com as chamadas de atenção para a resiliência: pandemias, catástrofes naturais, guerras, insegurança alimentar e riscos climáticos? Por um lado, o termo "resiliência" passou a ser o mais importante para os líderes governamentais.
Este é o primeiro de três artigos sobre a resiliência e a gestão das finanças públicas:
- Qual é o cerne da resiliência do país?
- Porque é que a gestão das finanças públicas é o cérebro da resiliência?
- Como é que os governos podem transformar a resiliência dos países?
O que é que os líderes entendem por "resiliência"?
Entre os conceitos de resiliência estão:
- Resiliência climática: atenuação das alterações climáticas, adaptação às alterações climáticas e "reconstruir melhor"
- Resiliência às catástrofes naturais: preparação para emergências e reacção rápida
- Resiliência financeira do governo: despesas contra-cíclicas, espaço orçamental e alerta rápido para crises orçamentais emergentes
- Resiliência do sector financeiro: alavancagem e cobertura do sistema financeiro
- Ciber-resiliência: pirataria informática, redundância de infra-estruturas e capacidades de ciberataque
- Resiliência ao bem-estar: redução da pobreza, inclusão e coesão social
Como nós registado no início de 2021, é um mundo VUCA: volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade. Isso não significa que seja completamente imprevisível: algo que não podemos planear. A pandemia não foi uma cisne preto na medida em que acontecimentos desta natureza foram previstos há muito tempo.
O gravidade potencial dos riscos nos próximos 10 anos também foi analisada para 2022:
Eis os riscos económicos, ambientais, geopolíticos, sociais e tecnológicos. Estas categorias reflectem o conceito padrão de planeamento estratégico empresarial: PESTEL (política, económica, social, tecnológica, ambiental, jurídica).
Resiliência para quem?
Quem está no centro do PESTEL e dos riscos globais? O ponto final da cadeia de abastecimento da resiliência? Os beneficiários? E, potenciais vítimas ou riscos?
Pessoas. Cidadãos.
Os cidadãos estão no centro da resiliência. Temos de adoptar a perspectiva dos cidadãos sobre a resiliência. E da sustentabilidade. É por isso que precisamos de colocar bem estar do cidadão para a definição de prioridades da política de resiliência, independentemente da forma como a definimos. Por outras palavras, bem-estar resiliência - redução da pobreza, inclusão e coesão social:
- Resiliência climática: em que medida o clima afecta os cidadãos mais vulneráveis para a redução da pobreza e a inclusão
- Resiliência às catástrofes naturaisAté que ponto os governos podem ajudar os cidadãos a superar rápida e eficazmente os impactos negativos das catástrofes naturais
- Resiliência financeira do governo: em que medida os governos dispõem da margem de manobra orçamental e da eficiência das finanças públicas para assegurar a protecção social e os investimentos públicos durante uma crise orçamental
- Resiliência do sector financeiro: em que medida a inclusão financeira é apoiada durante os choques financeiros
- Ciber-resiliência: em que medida a prestação de serviços públicos importantes aos cidadãos é apoiada durante os ciberataques e os problemas das infra-estruturas digitais